O descartar das ilusões metafóricas.

Não fluiu sequer a vossa hilética metafísica, como se a sua existência não fosse real, presa ao seu mundo cognitivo.

Então não compreendeste as ondulações quânticas formuladas pela heurística epistêmica.

O brilho dos olhos no passado sempre pertenceu aos corações não generosos, em defesa das vossas espoliações.

Todavia, a pobreza foi escolhida pela ignorância, consentida pela estupidez humana.

Como se as novas intuições não fossem reais, a sua imaginação não é mais compreendida pela a mimética pós contemporânea.

A ilusão é a vossa contemplação fundamentada no princípio da incausalidade.

Não nasceste não foste a sua destinação, o esquecimento como prova distante das vossas fantasmagorias.

Também não sei se poderia ser muito mais complacente, se o seu mundo foi a representação da insignificação.

Entretanto, quando estava distante, procurando compreender a dialética da terceira exclusão, substanciada no trabalho do proletariado.

Enquanto os demais afirmavam a dialética tríade de Hegel, não entendiam que as vossas pessoas fossem a definição da própria exclusão, todavia, sabiam que o sangue exposto pertencia aos caiapós entre outras nações naturais.

Deste modo, nasceu a propriedade privada, os donos do ouro, quando foi ideologizada a pátria amada.

Hoje o grito sussurrante da direita excludente, o desespero da desgraça apela aos olhares metafísicos medievais.

As recordações destruíram o passado, acabando com a historicidade, nascendo o novo tempo contemplativo.

Como se a ressonância linguística pudesse consolidar-se em um futuro próximo substanciando as velhas metaficisações.

Então restará a escuridão preposta, o futuro virá, como se não fosse o passado, o vosso desejo a superação deste instante.

Hoje sem voz o corpo sustentado no solo, o vosso sorriso serviu tão somente para expandir no infinito a poeira cósmica.

Sei o quanto o seu passado não significou nada, entretanto, aqueles que estão perto de ti, desconsiderarão a vossa existência, entretanto, jamais a destruição do poder de Estado.

Talvez o único que te amaste de verdade, foi descartado como se também não tivesse existência.

Todavia, ninguém tem o direito de ser cínico, imaginar a cor do infinito confundindo com o hidrogênio do sol, a razão da sua perdição, o tamanho da vossa imaginação.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 20/07/2022
Reeditado em 21/07/2022
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