As duas rosas
Para se ter a paz desejada
Às vezes é preciso abrir mão
De algumas coisas da vida
E tirar lá do fundo do coração
Algo que nos leve à paz
Se te perseguem para te infernizar
Busque por um caminho
Onde possas tranquilamente caminhar
Respire fundo contando até cem se preciso for
Mas não abra mão da sua liberdade
Pois é nela que habita
A sua profunda tranquilidade
E se alguém te atentar
Encontrei um caminho para a solução
Se ainda assim insistir
Saia a caminhar e acharás seu repouso então
Deixei os cinquenta mil
Hoje quarenta por cento não é meu
Eu cedi buscando minha paz
Ainda assim não quem não presta sou eu
Hoje o melhor é a paz
E se alguém te oferecer diferente
Siga em silêncio não discuta
Um dia a cegueira mostrará à sua frente
Quem estava certo ou errado
E assim verás que nenhum dos dois
Duas rosas plantei no Jardim do mundo
Hoje cuido delas de mim depois
Eu não tenho nada
Nenhum ninho para repousar
Pois o que tinha eu deixei
Para minhas rosas ter onde desabrochar.
Quanto tenho que te pagar???
Pela paz que preciso ter?
Se faço meu tudo e um pouco mais
E tu pisas nas rosas para me ver sofrer
Acorde oh acorde
Ou amanhã sem tuas rosas hás de chorar
E acharás que fui eu o culpado
Se fostes tu quem não soube cuidar.