VIDA

A saudade não é de minha propriedade

Ela me tem como sendo refém

Faz-me residir em seus jardins

Sou cativo em seus braços

Não sou dono da solidão

Mas escravo de seus caprichos

Prisioneiro em seus grilhões

E em noites de profunda escuridão

Seu fiel companheiro

O amor que me castiga, não é de minha criação

Mais chorei o choro do adeus, frio sem compaixão

No meu peito ainda trago despedida sem fim, gosto amargo, por fim

Ainda resta a vida, a quem pertenço, por brevidade

Escrevo como despedida

Para o dia que de mim serás tirada

De tão intensa, és indomada, linda e de efêmera jornada…

Rio, 12/07/2022, às 7:48.

jjjjay
Enviado por jjjjay em 13/07/2022
Reeditado em 13/07/2022
Código do texto: T7558519
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.