Todo ateu é ateu pelo fato de não ser delírico.
Você já imaginou o nada, então imagine, o infinito vazio, escuro, frio e desértico, o que é o nada? O vácuo indeterminado sem significação.
Com efeito, o infinito foi a inexistência, deste modo, era composto o universo, no princípio a matéria não existia.
Portanto, tudo que existe não teve origem, o mundo cosmológico é produto da incausalidade, lógica pela qual a vida não tem motivo de ser, aliás nada tem razão para existir.
Tudo é absurdo, não apenas a existência, não há regulação para o mundo ser, a não ser as leis naturais, o que é o pecado, não existem pecados, tão somente crimes institucionais.
Assim sendo a realidade, você é livre, o seu próprio dono, a vossa pessoa neste planeta terra será grandiosa se conseguir libertar de todas as ideologias, pois são opressoras da cognição.
A beleza da vida, pelo o fato da não existência de fundamentos para todas as coisas, a morte é apenas a transformação das células do corpo em poeira química.
O que é a alma, a linguagem desenvolvida, o que é interessante tudo que existe voltará brevemente ao estágio da inexistência, quando exaurir no infinito a energia de hidrogênio de todos os sóis.
O infinito voltará ser apenas o infinito, vazio, escuro, frio e completamente desértico, como sempre foi no princípio.
Entretanto, qual é o absurdo dos absurdos, a ideia da existência de um Deus, como nasceu o conceito da existência de Deus.
Então a trilhões e trilhões de anos, o infinito era desértico, escuro e frio ao meio do caos, existia um espírito, sendo o referido Deus, do nada nasceu Deus, todo poderoso, criando todas as coisas, a ideia de Deus anteceder tudo, o mais absoluto delírio.
Sabe qual a verdadeira razão de ser ateu, sou normal, o meu cérebro não funciona pelo princípio da loucura.
Edjar Dias de Vasconcelos.