Própria Poesia
Parecendo fada
era safada,
fazendo a todo incauto acreditar.
Ainda assim fazia da vida poesia,
buscando, talvez, a si, acreditar.
Oferecendo fada
era safada,
rebuscando versos, tantas rimas.
Ainda assim... consumia energia,
buscando, talvez, a si, consumir.
Entregando fada
era safada,
que voava junto nessas fantasias.
Cada novo ato gerava outro fato
e, de ato em ato, de fato, virou a
própria poesia.