Revolta das letras

 

Eu sou um poeta prolixo

Eu falo palavras sem rumo

O meu perfil está sem nicho

Pela virtualidade sem prumo

 

As vezes fico assustado

Outras vezes tenho medo

Não escondo nenhum segredo

De ter meu escrito censurado

 

Eu nunca serei um imortal

Com minhas letras itinerantes

Sofro de uma gulodice literal

Pelas minhas ideias redundantes

 

Vou voar para outras plagas

Quero descobrir mais o mundo

Quero conhecer outras caras

Coisas de um poeta sem rumo

 

 

Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 28/06/2022
Código do texto: T7547942
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