Revolta das letras
Eu sou um poeta prolixo
Eu falo palavras sem rumo
O meu perfil está sem nicho
Pela virtualidade sem prumo
As vezes fico assustado
Outras vezes tenho medo
Não escondo nenhum segredo
De ter meu escrito censurado
Eu nunca serei um imortal
Com minhas letras itinerantes
Sofro de uma gulodice literal
Pelas minhas ideias redundantes
Vou voar para outras plagas
Quero descobrir mais o mundo
Quero conhecer outras caras
Coisas de um poeta sem rumo