Eu morro a cada dia que a vida não me valha a pena

Eu morro a cada dia que a vida não me valha a pena.

Eu vivo cada instante que supero um problema.

Tua moral não me diz respeito, quando a lógica não está no teorema.

Todos meus movimentos tentam destruir minhas algemas.

Talvez de nada valha o que tento dizer neste poema.

Todos os sentidos desaparecem, e a vida se torna um dilema.

Só nos restam os quadros, a música, os livros e a tela de um cinema.

Diante dessa loucura fico por aqui, antes que eu arrume um enfisema.