CANTORIA DAS ÁGUAS

 

A lua é ofuscada pelas nuvens

Nos altos céus pela mudança

Do dia nublado.

Apressem-se como quem quer

Anunciar alguma coisa,

as estrelas disfarçam e escondem

num instante sem deixar um rastro

de brilho,

e deitado próximo a minha janela

vejo tudo apaixonante!

 

O frio gela a coberta invadindo

A quentura acomodada no colchão,

aos poucos veio a memória um bolo

de milho acompanhado de chocolate

quente,

a visão do céu muda de cenário e ainda

uma brisa fina e fria desce sobre as grades

das janelas,

a lua se foi sem deixar a luz em torno

daquele imenso universo.

 

Depois do céu coberto todo de uma escuridão

Cinzenta, veio os pingos de chuvas.

O panorama parecia de tristeza, mas quem

louva a natureza isso também é beleza,

a chuva foi ficando mais forte e veio a

enxurrada,

não havia quase ninguém na rua mas

as lâmpadas dos postes estavam quase

Apagadas!

 

Aconcheguei meu ouvido ao travesseiro

Para ouvir a cantoria da água da chuva,

o ar vinha carregado e misturados de

diferentes aromas enjoativos,

o sono já me esperava de braços

abertos presentear a madrugada,

a lua no céu desapareceu assim...

Escondeu... Ficou amedrontada.

 

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 16/06/2022
Reeditado em 16/06/2022
Código do texto: T7538944
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