CANTORIA DAS ÁGUAS
A lua é ofuscada pelas nuvens
Nos altos céus pela mudança
Do dia nublado.
Apressem-se como quem quer
Anunciar alguma coisa,
as estrelas disfarçam e escondem
num instante sem deixar um rastro
de brilho,
e deitado próximo a minha janela
vejo tudo apaixonante!
O frio gela a coberta invadindo
A quentura acomodada no colchão,
aos poucos veio a memória um bolo
de milho acompanhado de chocolate
quente,
a visão do céu muda de cenário e ainda
uma brisa fina e fria desce sobre as grades
das janelas,
a lua se foi sem deixar a luz em torno
daquele imenso universo.
Depois do céu coberto todo de uma escuridão
Cinzenta, veio os pingos de chuvas.
O panorama parecia de tristeza, mas quem
louva a natureza isso também é beleza,
a chuva foi ficando mais forte e veio a
enxurrada,
não havia quase ninguém na rua mas
as lâmpadas dos postes estavam quase
Apagadas!
Aconcheguei meu ouvido ao travesseiro
Para ouvir a cantoria da água da chuva,
o ar vinha carregado e misturados de
diferentes aromas enjoativos,
o sono já me esperava de braços
abertos presentear a madrugada,
a lua no céu desapareceu assim...
Escondeu... Ficou amedrontada.