Voz do poeta

O poeta fala calado,

Com a mão, caneta e papel.

E assim, bem inspirado,

Transforma amargura em mel.

Poeta não é voz que cala,

Mas, calado ele exprime.

Poeta é o silêncio que fala,

Na poesia bem sublime.

Poeta curte um sarro,

Devido a inspiração.

Às vezes, fuma um cigarro,

Com a caneta na mão.

Pensa na fauna, na flora,

Na utopia e quimera.

Vê o romper da aurora,

Início da nova era.

Tem voz calada, erudita,

Obtendo a sua meta.

Surgem palavras bonitas,

Na voz muda do poeta.

Poeta curte a vida,

E vai vivendo assim.

Faz a obra preferida,

Com princípio, meio e fim.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 01/06/2022
Reeditado em 01/06/2022
Código do texto: T7528231
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