Voz do poeta
O poeta fala calado,
Com a mão, caneta e papel.
E assim, bem inspirado,
Transforma amargura em mel.
Poeta não é voz que cala,
Mas, calado ele exprime.
Poeta é o silêncio que fala,
Na poesia bem sublime.
Poeta curte um sarro,
Devido a inspiração.
Às vezes, fuma um cigarro,
Com a caneta na mão.
Pensa na fauna, na flora,
Na utopia e quimera.
Vê o romper da aurora,
Início da nova era.
Tem voz calada, erudita,
Obtendo a sua meta.
Surgem palavras bonitas,
Na voz muda do poeta.
Poeta curte a vida,
E vai vivendo assim.
Faz a obra preferida,
Com princípio, meio e fim.