Explicação o que é o amor líquido em Zygmunt Bauman.

Em primeiro lugar no liberalismo econômico, hoje neoliberalismo, não é possível a existência do amor, a superação das relações sólidas em beneficio das relações líquidas.

Modernidade e pós contemporaneidade, Revolução Industria sustentada na Revolução Francesa, ascensão da burguesia ao poder.

A exploração do homem pelo homem, o trabalho como fonte de produção de riqueza por meio da extração da mais valia, neoliberalismo o capital produzindo riqueza em consonância com a pobreza.

O homem é a fonte da acumulação da riqueza, neste caso a burguesia, assim sendo, os homens não podem amar outros homens, devido a própria necessidade da destruição do homem.

Com efeito, as relações humanas são de consumo e dominação econômica, sendo assim afeto é produto do consumo como prática do prazer.

O amor é descartado tal qual é um celular quando fica desgastado, do mesmo modo, em que se trocam todas as coisas.

O amor também é trocado, o neoliberalismo tem como fundamento a destruição da sociedade.

Em defesa do indivíduo, tão somente daquele que for bem-sucedido.

Sociedade pós contemporânea, aquela que fundamenta-se na lógica política de todos contra todos.

Define-se o homem como lobo do próprio homem, o homem como lobo foi institucionalizado.

O fundamento do Estado pós contemporâneo é a destruição da civilização, a consequência de tal prática, o relacionamento por rede.

Os contatos são virtuais sem se manterem a longo prazo, o fundamento é o prazer instantâneo.

Desse modo, vinculam as relações amorosas, sem vínculos sociais e familiares.

Tudo é tratado como mercadoria, amor, afeto e sexo, a família foi destruída.

Se algo não funciona mais, substitui-se, o afeto efetiva desta forma, a substituição constante, nada é solido.

Sendo assim, estabeleceu o preconceito, o que for velho não tem valor econômico.

Desse modo, funcionam os relacionamentos, quando não se gostam mais, jogam fora depositam no lixo do consumo.

No neoliberalismo não existem relacionamentos, as relações são fragilizadas.

Não há mais a definição romântica do amor, o que existem são noites avulsas de sexo, a expressão eu te amo é vazia, não há responsabilidade no afeto.

Ninguém tem relação estável duradoura, tudo é frágil como são as relações de produção.

Motivos pelos quais a sociedade é psicopática, doente psicologicamente.

Portanto, o sofrimento e a solidão fazem parte da essência do novo homem.

O homem é proibido de apegar a pessoa humana, tão somente aos bens materiais.

Portanto, quando a pessoa é despossuída do ter apega-se em deus, a compensação da ideologia do fracasso, a transformação da desgraça em virtude.

Desse modo, explica-se o sucesso do pentecostalismo,

O homem desesperadamente busca Deus, pois não encontra outro meio de salvação, a saída é a ilusão.

As pessoas compram por desejo não por necessidade, a sociedade política líquida é frágil, leva a pessoa vezes ao suicídio.

Os homens perderam a capacidade de sentimento, podem encontrar milhões de mendigos caídos pela rua, é como verem o vento bailando as folhas das árvores.

Uma sociedade dura e cruel o outro é objeto de prazer, aquele que produz os bens para a felicidade dos que têm poder econômico.

No neoliberalismo não existe solidariedade humana, o que existem são indivíduos destruindo a sociedade.

O referido modelo deseja inviabilizar todos aqueles que têm como valor princípios de justiça social.

Edjar Dias de Vasconcelos.