NÃO À POLÍTICA DO TOMA LÁ, DÁ CÁ

Se eu fosse candidato,

Em mim mesmo não voltava

Se não fosse cordato

Com os princípios que devotava:

Não ficar rico na política!

Não me abastecer

Das mamatas

Dos orçamentos secretos ,

Dos indigestos

Joguetes que a politica

incensa a valer,

Enquanto aos pobres,

Os ditos políticos nobres,

De fome matam!

E haja mamatas

E mais mamas

No jogo insólito do poder

Enquanto de fome

Aos pobres matam!

Minha plataforma

Seria seria ,

0 bem-estar

Da população --

Que em nenhuma casa

Faltasse alimento,

Que em nenhuma casa

Faltasse o pão!...

Não daria asa

Em nenhum momento,

Ao toma lá, dá cá

Tão rastaqueiro,

Tão costumeiro

Hoje em dia,

No rincão brasileiro !

Eu político, não faria

Infames reformas

De tirar

Direitos do pobre trabalhador,

Em covarde atitude,

Qual Robin Hood

Às avessas , para distribuir

Com o rico senhor!

Não iria

Meu principio de honestidade,

Singular virtude

De quem é pobre,

Mas honrado , trair:

Não me venderia

Por 30 moedas de prata,

Nem por um bilhão

De moedas de ouro!

Não faria

Um tesouro,

Com um bizerrão

De ouro!

Não à política do toma lá,

Dá cá, diria!

JUCKLIN CELESTINO FILHO
Enviado por JUCKLIN CELESTINO FILHO em 29/05/2022
Reeditado em 12/06/2022
Código do texto: T7526259
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