Manhã de domingo

 

Assopraste no meu ouvido...

As suas mãos nas minhas partes

Na madrugada foi aquele agito

Num frisson das nossas carnes

 

Com a fúria dos nossos desejos

Cruzamos com amor nos ensejos

Corpos enlaçados no rala e rola

Ao acordar tinhas indo embora

 

Em mais um sonho frustrado

Eu vou fazer minha reflexão

Deixarei o meu amor de lado

Obedecendo a uma torpe razão

 

Imagem da Internet

(Foto tirada de Juazeiro com vista para Petrolina)

 

Interação:

 

Do amigo Poeta Alberto Valença Lima ao nosso texto.

Sempre grato!

Um abraço.

 

Nesta manhã de domingo

com sol e cores na rua,

desejo a todos um pingo

de um bem que não se dilua.

 

Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 29/05/2022
Reeditado em 03/06/2022
Código do texto: T7526125
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