[Só por... amor!] (Dueto)
Amo fazer o qu’eu faço... para quem eu faço
E faço [tudo] com o prazer...
[de fazê-lo]
A contragosto
Não faço...
Passo batida!
Passo a vez...
Não faço nada... “por obrigação”
Deus me livre de o ser assim!
Fazer algo [par’alguém]
só par’agradar não é a “minha praia”...
Não gosto de dar “migalhas”...
Nem gosto de receber...
E o mesmo quero que façam (comigo)
Por favor, não me deem
“Migalhas” ...
[Não me dê migalhas!
Não se dê
De migalhas...
Nada de me dar atenção
somente por obrigação...
O “fazer” tem que ter “vida” em seu ato
A ação tem que ser de Alma
E coração...
Agradeço e dispenso
Os “ritos” sociais...
Nada de “obrigação” para comigo, então
Nada de querer me agradar
(quando se faz...
“por sacrifício”)
Ninguém merece se sacrificar
Apenas, para “agradar”...
Ou fazer a “social”...
A “Gentileza gera gentileza”
Quando brota do coração
Com prazer e afeição...
[Não por obrigação!
Um oi, ou um sorriso se não for de “dentro”...
não tiver “alegria”, que não me dê...
Não me apraz
Receber...
Sorrisos plastificados!
Ah, também dispenso
Versos sem alma...
Só pra bater
Cartão...
Oh, não!
Não se sinta “obrigado”
em me agradar...
A ausência de su’alegria em seu ato me trará uma forma de “alergia”
(pelo que muito mal estarei)
E também não gosto de receber “prêmios de consolação”
Quem gosta de “consolos” são pessoas mal amadas
Não, dispenso qualquer tipo de consolo
Não preciso disto
E, portanto, não se dê a este trabalho...
de querer me consolar...
Se não estiveres presente (de alma) não me dê o seu corpo
Para qu’eu, em seguida, não me frustre
E se seu afeto [para comigo] esgotou o seu “prazo de vencimento”,
... dou-lhe total liberdade de poder ir embora
Ao qu’eu não quero que de mim te aproximes... só “por obrigação”
“Por obrigação”, oh, não! não quero ser tratada [assim] não!
Vá embora, então...
Como eu disse: “por obrigação” [para comigo] não!
Só por... amor!
[Não esqueça...
Só por... amor!
Juli Lima e Cássio Palhares
Amor Sem Limite – Roberto Carlos (ouça)
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Imagens-Acervo Pessoal