Cruel aborto!
Abristes o teu ventre materno
E fizestes uma criança morrer!
Ignorando a fragilidade do ser
Tu só pensastes em ti mesmo!
Pois o sangue está espargindo
Por todo esse teu frágil útero!
E tu não se importa em matar!
Um ser vivo que está no corpo
Que tu dizes que é o seu corpo
E por isso argumenta em fúria!
Que possui todos os direitos...
Para realizar um cruel aborto!
Mas tu já perguntastes ao ser?
Que tu matastes se o ser vivo
Não tem também o direito de
Nascer antes de você matar!
TEXTO DO LIVRO:
FRÁGIL REVOLUÇÃO POÉTICA
2001.
TEXTO DO LIVRO:
INQUIETUDE, INTROSPECÇÃO E RESILIÊNCIA POÉTICA/2021.