Modernidade líquida
Modernidade líquida
Damos os formatos necessários, tempo escasso, aliás uma pressa absurda. Segundos se tornaram uma eternidade, perdeu- se a paciência.
Tudo liquido: amizade, negócios, entretenimento, até a fé.
Sem relação, comunhão, vale o agora, o momento: a música do agora, a tecnologia do dia, os faróis do momento. O tempo tão escasso, escorre nas telas impostas a nossa face de espanto a cada momento.
Tudo líquido, sem forma, mas dado as formas do necessário do agora.
Uma impaciência dominante, tempo é ouro.
Tudo descartavel, nada palpavel, uma constância roda gigante líquida planetária.
Aliás 24 horas já Antigo, absoleto.
Informações Líquidas entre os dedos terreno.
Qual a mais nova líquida novidade?
Enfim não éramos assim, tão liquidos e descartáveis.
Assim nos tornamos, assim corremos liquidos de imperfeições e erros.
Porém um dia essa liquides acabará. O sólido, o real, o tempo dando sempre tempo, acabou a pressa, acabou as ansiedades no coração.
Pois sempre teremos tempo a nossa disposição.
Um tempo Absolutamente infinito.
Marcos Viana