Frágil Revolução Poética

A tal decadência existencial

De nossos tempos modernos

É devido ao desconhecimento

Desses homens que se perdem

Em trevas ocultas da ignorância

Dessa pobreza de conhecimento

Então valorize as coisas essenciais

E perceberás que elas se tornarão

Grandes prazeres em vossas vidas

E procurar diagnosticar os dilemas

Do mundo é procurar um paradoxo

É procurar um prelúdio de utopia!

No vivo pôr do sol do entardecer

Num mundo fétido de hipocrisia

Busco as estrelas do imerso céu

De uma ultra- romântica poesia

Numa posteridade de um tempo

Que ainda virá no eterno devir!

De uma frágil revolução poética

De coisas que se perderam no ar

Numa eternal poesia a declamar

Na arte poética que é atemporal

Nesse cotidiano tão indiferente

Repleto de hostilidades latentes

Luto contra toda cruel ansiedade

No fogo que queima na viril dança

Em tempos idos de terna nostalgia

Na reflexão do passado histórico

E nas dores de um amor intenso!

Em furiosas tempestades de fel

Derramando o ancestral sangue

Em tristes riquezas de grandeza

Do orgulhoso anseio dessa luta

A morte e o tempo da breve vida

No caminho para outra dimensão

No apocalipse de tais revelações

Numa busca de emoções perdidas

Na incerteza que os homens criam

Em briosas soluções tão existenciais

O espírito almeja liberta-se do corpo

Que é denso e limitado em sua massa

E deseja retornar à sua real essência

Num vestígio que se desfaz em nada

Onde a terra cria e produz tanta vida

Na luz do sol que faz nascer as plantas

Iluminando as trevas da noite ao luar

E a água gerando vida em toda terra

Matando a sede dessa humanidade.

Referência sobre

a Poesia Frágil Revolução Poética,

Refere-se a uma reflexão que eu fiz de um pensamento extraído do livro Humano demasiado humano, do filósofo Nietzsche; proveniente da página 184, em que Lord Byron, disse: no diz respeito a poesia em geral, quanto mais eu reflito, mais me convenço, de que todos nós estamos no caminho errado, tanto uns como os outros. Todos nós seguimos um sistema revolucionário radicalmente falso, e nossa geração ou a próxima chegará a mesma convicção. Pois considero Shakespeare como o pior modelo, embora seja o mais, extraordinário dos poetas.

George Gordon Byron (1788-1824)

Poeta Inglês.

TEXTO DO LIVRO:

FRÁGIL REVOLUÇÃO POÉTICA

2001.

TEXTO DO LIVRO:

ABSTRAÇÃO POÉTICA. 2017.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 08/05/2022
Reeditado em 17/05/2022
Código do texto: T7511907
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