A complacência da vossa intuição.
Agora que entende os segredos das nossas memórias, lá fora chove e faz a beleza das flores, representando o vosso exímio esplendor.
Uma luz que acendeu a escuridão, os sinais do caminho, a vossa serapicidade, expletivo ao seu afeto.
O tempo nos conduziu a complacência, o êxtase da vossa predestinação, sem empáfia a sua grandeza.
As destinações dos corações iluminaram nossas emoções, cantando a vossa dignificação ao encanto das proposições.
Ponderações indeléveis a sua sapiencidade, a fortiori ao elícito mundo dionisíaco.
Agora que chora os versos cantados, o sentimento enfim substanciou o silêncio que se despertou aos vossos lábios apolínios.
Desatou dentro dos nossos olhares, a sua magnitude, o entendimento metafórico da realidade procurada, o eduzido beijo complacente.
O que desejamos o brilho das canções tocadas, o que se pode enxergar por memórias codificadas, o encantamento do mundo.
A sua cognição, a exuberância da vossa ternura presa em meu coração, a compleição da vossa escolha.
Dentro de nós o que se pode sentir a inefável doçura, muito além do amor, a bonomia do nosso destino, agora que podemos dizer qual é o caminho.
Em ti a beleza das flores, pétalas de ouro, o vosso perfume apelintrado exaurindo nas emoções.
As cores do infinito que a paixão despertou-se a escolha encontrada nas intuições dos sonhos.
Em que os corações melancolicamente sentiram, o brilho do sentimento apofântico, o vosso encanto assertórico.
Agora que o tempo criou dentro de nós a felicidade, a sua grandeza, indelével ternura.
Digo quem sou, de onde venho qual é o propósito da minha escolha.
As significações utópicas ao meio de um caminho inexaurível substanciado pelas nossas sentimentalidades.
Posso dizer qual é o sentimento dos olhos, o sorriso dos lábios, a fenomenologia das nossas intenções, magnífica, magnífica, a vossa compreensão.
Agora que o tempo definiu os segredos da cor do paraíso ao pêndulo dos universos paralelos.
Venho de longe trago no ar a respiração, o que peço é o contraste do pincel que bordou a imaginação, sou o oxigênio da vossa saturação, o sangue da sua vitalidade ao reverberado destino complacente a sobriedade da vossa voz.
Sapiêntico encanto a vicissitude da sua escolha.
Indecifráveis as representações, saltam as ondas das letras maiúsculas de uma bela canção.
O que peço são palavras que não se comparam as significações, você o doce sinal das recordações.
Agora podemos dizer veremos os reflexos das ilusões, o que foi o tempo não compreendido, a decifração do mais puro desejo. irrivalizáveis propósitos.
Os pés que caminham buscando as sobras das sombras, mágicas palavras, morfologias de tempos distantes, neste presente tão perto, não se compreende tamanha paixão ao gáudio amor.
Podemos ver a historicidade do reflexo, o ensejo dos instantes perdidos, todavia, não esquecidos, o que buscamos o substrato do passado na mnemonização sapiêntica.
O que não foi decifrado pelo o merecimento das ondulações refletidas, você não sabe por onde tive que andar, o que tive que fazer para efetivar o meu futuro, perguntando ao meu próprio sonho.
Fui o construtor das respostas, neste momento em que o mundo está exposto diante dos contrastes, perdemos no trilho das indefinições, sendo você a chave das comparações.
Alguém que busca no olhar o mais profundo intróito o entendimento do coração, então não conte a ninguém , os últimos sinais da esperança.
A possibilidade de um sorriso que escapou dos lábios, o que devo dizer ao murmúrio de um rio que brotou-se em lágrimas, pela alegria inexorável das cores da vossa representação.
Quando se tinham em mãos os eixos da compreensão, o inolvidável silêncio quebrou-se os portões, deixando um sorriso imponderável da luz apagada dentro das memórias dos nossos sonhos.
Edjar Dias de Vasconcelos.