Materialidade cognitiva.
Eu não nada, este é o meu propósito, não sou gado nem tocador de gado, não tenho ideologia, sou absolutamente vazio.
Canto a canção da imaginação, vivo no mundo da lua sem ser metafísico, não sou dialético, muito menos nego a tese da terceira excluso.
O que sou, exatamente a negação do ser, gosto da reflexão a respeito da solidão, não acredito em céu muito menos no inferno, sei que Deus não tem poder e o diabo é um fracassado.
Caminho sozinho soçobrando as águas de um grande lago, adoro a natureza e comtemplo o vosso afeto.
O que sou, alguém que perdeu-se na imensidão do infinito, mimetizei com o azul do cosmo hoje sou profeta da escuridão.
Entretanto, tudo que ser compreender é o vento levando as nuvens, para um lugar do infinito,
Quero afirmar sou aquele que aprendeu a caminhar sem colocar os pés na terra, motivo pelo qual sou a ilusão da luz de hidrogênio , hoje consigo andar sobre o tempo refletido a respeito das tempestades.
Sei quem sou sou, de onde venho para onde vou, o meu sonho é um grito de liberdade, na complacência da minha cognição.
Razão pela qual sou a respiração perdida na saturação esquecida das batidas do meu coração.
O meu grande desejo ser o entendimento epistêmico do princípio da inexistência, procuro ser a causa da anti causa na formulação da anti materialização.
Com efeito, sou a metafísica negada no grito desesperado na construção de um mundo já superado.
Deste modo, não tenho ideologia, cor alma, corpo, tudo que é o que não neste espaço perdido sonhando com a imaginação.
Edjar Dias de Vasconcelos.