Busca.
Nas longas madrugadas me busco nas esquinas e becos vazios
De pessoas plenas de equívocos.
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Há que silenciar o grito dos excluídos
Que brota insone e teimoso das gargantas ressequidas,
Logo expelido gelado pelos lábios frios
Para cair no vazio de compaixão.
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Onde eu estava quando a festa começou?
Porque calaram quando minha voz também gritou?
Em qual esquina meu bem você me deixou?