Colapsos do tempo

Num abismo real de um sentir

Hibernando nesse sutil etéreo

E numa distante solidão lunar

Procuro alguma coesa solução

Em tais divagações e reflexões

Na escuridão de minha sombra

O contorno do almejado sonho

Numa sinuosa curva de mulher

Eis a magia que é tão relevante

Na mortal suavidade feminina!

Entre os colapsos desse tempo

Na lembrança que ficou em si...

Na fria e triste manhã poética

De tanta emoção que flui no ar

Fico inerte na frieza da razão

E na parte oculta desse receio.

TEXTO DO LIVRO:

ABSTRAÇÃO POÉTICA/2017.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 27/04/2022
Reeditado em 17/05/2022
Código do texto: T7504457
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