Estranho

Enfim só numa latente perplexidade

Sinto-me preso em estranha solidão

Em uma aflição de minha ansiosa dor

De uma forma tal que eu não sei dizer

E agora o que direi a mim mesmo disso?

Qual o caminho que devo seguir e crer?

São vazios contínuos a preencher o ser

São conflitos sem sentidos para viver!

São folhas de árvores rasgadas ao vento

São fotos deterioradas por esse tempo...

São meus olhos tristes ao sonhar e amar

A essência de pensamentos que se esvai

Porém na busca incessante e monótona

Eu sei que não há mais caminhos pra ir...

Onde posso procurar algum tal sentido

Se pudesse eu voltaria e mudaria tudo.

TEXTO DO LIVRO:

ABSTRAÇÃO POÉTICA. 2017.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 26/04/2022
Código do texto: T7503398
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