Estranho
Enfim só numa latente perplexidade
Sinto-me preso em estranha solidão
Em uma aflição de minha ansiosa dor
De uma forma tal que eu não sei dizer
E agora o que direi a mim mesmo disso?
Qual o caminho que devo seguir e crer?
São vazios contínuos a preencher o ser
São conflitos sem sentidos para viver!
São folhas de árvores rasgadas ao vento
São fotos deterioradas por esse tempo...
São meus olhos tristes ao sonhar e amar
A essência de pensamentos que se esvai
Porém na busca incessante e monótona
Eu sei que não há mais caminhos pra ir...
Onde posso procurar algum tal sentido
Se pudesse eu voltaria e mudaria tudo.
TEXTO DO LIVRO:
ABSTRAÇÃO POÉTICA. 2017.