Quem?
Quem poderá negar os passos dessa estrada?
Quem poderá sentir esse amor que machuca,
esse amor que inebria, resplandece entre recusas,
nesses olhares inseguros, inquietos, claudicantes?
Quem, seguirá meus anseios, entre beijos,
nesses desejos de amante, entre tantos descaminhos?
Quem guiará meus olhares nessa busca, nessas noites,
nesses desencontros permanentes dessa erma vida?
Quem ecoará palavras meigas, no ardor dessa paixão,
inventará novos abraços, nessas entregas constantes?
Quem me guiará, nessa estrada, nesses infortúnios?
Quem?