[...s’entregar!] (Dueto)


A brisa
Me acaricia a face
Estremeço e me arrepio

[Hummmmm

Fecho os olhos
Inspiro e expiro...
Respirar... é tão bom!

[A vida pulsa em mim...

Sim,
Respirar
É tão prazeroso...

[Inspiro
E expiro
Profundamente...

O coração acelera,
Pulsa, revelando a alegria
De poder “viver” mais um dia...

[Respiro, estou VIVA!

E quando se está vivo, oh! melhor ainda
A vida pertence, sem dúvida, a quem é feliz
E, sobretudo, aos que fazem questão... de ser

Sim,
Pois ser Feliz
Depende de atitudes...

(Como amar a Vida)

Não se pensa para respirar...
Mas se pensa pra ser feliz...
Se é feliz sem pensar?

E, vou um pouco além...
E alguém é feliz
sem amar?

Não falo apenas
D’um amor de casal,
Mas do’amor Universal

[amor
Em geral...
O genuíno amor...

Do autoamor
Do amor pela Vida
Do amor pelo próximo
Do amor pela Natureza

Do amar
Simplesmente
Amar o que vida oferece...

Pois, aquele que transforma
Um ácido limão, numa doce limonada
Descobriu a fórmula do conviver e da felicidade...

Seres impacientes
Atropeladamente, bebem o suco do limão
e se transformam, no retrato vivo, da acidez e do azedume.

[Não se permitem
Ser felizes...

Amar?
São sempre vítimas
Do desamor... parecem gostar de sofrer...

Optam
Por lamentações
E autoflagelações, se boicotam...

Quando Viver
É bem mais que respirar
Viver é estar em comunhão... co’a vida

Viver é sentir
O hálito fresco da manhã
E se permitir ser feliz por ver mais um dia...

(E a ela, a Vida, co’Amor,
sem medo, d’Alma e Corpo,
inteira e plenamente, s’entregar!)





Juli Lima e Cássio Palhares







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