[Quando a música toca...]


Sorrio se ela me toca
Fecho meus olhos
E a sinto...

Quando a música toca...
E se ela não me toca
Torço o nariz...

Quando a música toca...

Desejo que ela me toque intimamente a Alma [...]




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Reflexão após ler - MÚSICA BRASILEIRA: ONTEM POESIA E MELODIA, HOJE BAIXARIA E CACOFONIA - Paulo da Cruz Machalla (click)
 


 
Comentário (fiz)

Boa Noite! Reflexiva e instigante obra!  Mais uma vez li e reli, e reli sua contundente e bem fundamentada obra.  Penso-me eclética quanto às músicas, e se a música me toca, eu a ouço, se não me toca, dou stop e mudo. Por causa de meus alunos aprendi a apreciar a batida do funk, mas o funk “proibidão”, não me toca, ao contrário, tenho aversão.  E olha, que fui “obrigada” a ouvir muitas vezes, pois houve uma época que eu, precisava calar as caixinhas de som que brotavam das mochilas, e o tal proibidão, parecia me perseguir, porque eles queriam fazer disputa de “som” nas aulas... Sobrevivi. E conheci tb os funks gospel. Meus alunos, não se interessavam pela história do funk, só queriam ouvir e “dançar”. Tentei mostrar que veio dos Estados Unidos e o Rio de Janeiro, abriu o espaço com o DJ Malboro,  nos seus Bailes. E eles me falavam dos bailes na comunidade. E, as segundas-feiras, eu ouvia narrativas das “novidades” de muitos deles, e contavam dos trenzinhos, das meninas que não usavam calcinhas, e das brigas...  E outras coisitas mais. Não sei se queriam me chocar ou me atualizar. Talvez os proibidões não me toquem pq eu sou romântica, e as palavras chulas, me causam mal-estar. Ouvir que uma mulher é uma cachorra, me incomoda. Há pessoas que amam seus pets, e são capazes de agredir e ofender um semelhante. Entendo que os tratamentos que são depreciativos pra mim, podem ser prazerosos para outros. Prezo a liberdade de expressão, e não desejo ser obrigada a ouvir palavras chulas.  Sei que vivemos um outro tempo, onde o desrespeito e a agressividade parece estar à flor da pele, observo que os alunos se estranham por tudo. E, quem não está envolvido numa “briga”,  não tenta separar, mas acirram os ânimos. Hoje, mediei dois conflitos.  Duas meninas, se estapearam... E dois rapazes se socaram.  Por que mudei do funk para a agressão? Porque penso que a preferência musical tem certa relação com o comportamento de uma pessoa. Grata pela reflexão. Bj poesia
 
 

















Clipe do Passinho - Todo Mundo Aperta o Play  (click)

 







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