FOLHA EM BRANCO
No meio da sala, uma réstia de luz!
Meus olhos miram fixos o telhado
e a mente abre em leque a imaginação
entregue a crenças e histórias contadas
absolvendo a mensagem do feixe de luz
olho meu corpo marcado em linhas retas
e um filme nostálgico sobre o meu tempo
passa lentamente com imagens à minha frente
numa analogia imagino uma folha em branco
que os anos como escritores conscientes
deixaram escritos marcados em letras garrafais
o que foi apenas rabiscos sem um ponto final
e em frases serenas e letras de todas as cores
o que é glória e nunca deixaremos para trás
e a certeza que mesmo no que parece ser labirinto
uma luz que orienta sempre há de imperar.