Explicação qual o motivo do homem ser igual a qualquer bicho.
O homem é o seu cérebro, produto do mundo linguístico, o homem é o resultado social e político do seu habitat.
Entretanto, o cérebro sapiens desenvolve conflitivamente entre o instinto e a razão, sendo que a última funciona pelo mecanismo cognitivo logocêntrico.
Biologicamente, o homem é exatamente igual a qualquer animal, o fundamento científico de tal proposição, a existência apenas de um único DNA mater, do qual originaram todas as espécies, de modo que falar nas diversidades das espécies seria um erro.
Como também não se deve falar do homem como diversidades de raças, sendo o referido conceito apenas uma ideologia cultural.
Empiricamente o DNA sapiens é exatamente igual ao DNA de um chimpanzé, assim sendo, o homem é classificado como terceiro chimpanzé, o segundo macaco bonobo, o primeiro o próprio chimpanzé.
O homem é tão igual ao chimpanzé, se pudesse fazer um transplante de cérebro de um bebe chimpanzé a uma criança sapiens, o desenvolvimento cognitivo seria exatamente o mesmo, pois a inteligência é construída a partir da linguística.
Se o transplante do cérebro de um porco pudesse ser efetivado na pessoa humana, qualquer homem em consonância com o meio chegaria a inteligência de Einstein.
O que é fascinante no processo de evolução na produção das diversidades das espécies não estava previsto a existência do homem.
Todavia, como surgiu o homem no processo de evolução, 24 milhões de anos, um grupo de prossímios, grandes macacos, desceram das árvores e adentraram a savana, a procura de carniça como forma de alimentação.
Os prossímios de comedores de carniça passaram ser comidos por grandes animais, leões, tigres e hienas, para não transforarem em caça a única forma ficarem distante dos seus devoradores, procuravam levantar a cabeça para verem a distância seus comedores.
Tal prática, levou ao fenomeno bípede, com a cabeça sobreposta ao corpo na evolução a língua ficou solta, produzindo ao som evoluindo para a linguagem.
Se não fossem os prossímios comerem carniça não existiria o homem sapiens, é fascinante a historia dos homens de comedores de carniça a fabricadores de naves espaciais.
Em síntese o segredo do cérebro é a linguagem, sem a mesma não seria possível o desenvolvimento da inteligência, a mesma é construída, o homem é exatamente o seu princípio de identidade, a sua cognição sistêmica, sempre ideologizada hermeneuticamente.
Se fizesse um transplante de um cérebro indígena na cabeça de Foucault, o índio iria ensinar Filosofia na Sorbonne, o Foucault viveria como um índio na selva sem nenhum problema psicológico.
Portanto, o corpo é escravo da cognição, uma vez estruturado culturalmente o cérebro por meio da memória, qualquer mudança sobretudo, em referência ao mundo ideológico, praticamente impossível.
Com efeito, o homem é socialmente do ponto de vista do seu mundo linguístico, a sua fixação ideológica, a mesma funciona por meio da razão logocêntrica, em permanente conflito entre o instinto e a cognição.
Edjar Dias de Vasconcelos.