Não quero saber das vossas fantasias.
Não quero saber das ilusões da vida, não preciso compreender o mundo metafísico, não estou encantado por nenhuma fantasia, o meu mundo é absolutamente apofântico.
Vejo a cor inefável do vosso rosto, vou apenas cantar a melhor melodia, meus sonhos não são entardecidos, preciso dizer não contemplo os enganadores, a minha filosofia é epistemológica.
O meu delírio superar o dia, preciso viver a vida real, não recordo dos mentirosos, sou a alma do vosso corpo, a luz do novo sol, busco muito mais hidrogênio.
Sei o que significa ser normal, melhor pisar sobre as cinzas, recusando as brasas, não aceitando o escuro da fertilização, tendo como noite um grande sonho.
Sei o que é a solidão da alegria quebrada, o canto de uma outra imaginação, é difícil, entretanto, tenho que superar as ideologias.
Não faço profecia das loucuras, tenho nos pés o sangramento de um passado presente, ainda prefiro os muros pintados com letra garrafais.
Não grito carrego no corpo o olhar perspectivo de uma nova madrugada, o terror machucando o peito, não desisto das coisas interessantes.
A minha finalidade mudar as coisas, não busco o brilho das imaginações, estou aqui apenas esperando por um novo entendimento.
Portanto, sou a onda renascente da vossa contemplação, o desejo da sua magnitude, em síntese sou o vosso sonho, deste modo, sentirei o orvalho dos novos despertares, enquanto a noite for a madrugada, dormirei imaginando como será a cor do novo dia.
Beijarei então o vosso esplendor.
Edjar Dias de Vasconcelos.