Conjecturas
Defronte ao perdão, deparei-me com o tempo.
“Inocente” e pueril..., cri.
Consagrei-me ao Senhor do Destino.
Ignorando teu propósito, provoquei tua reação.
Inebriado, proferi mil palavras.
Senti então tua força.
Não há cura espontânea.
Outrossim, não há mais dúvida.
Não expurgas..., nem carregas as dores. Enraíza-as.
Resta-me a pseudo plasticidade de minh’alma.
Preciso expulsar, em combinadas letras, os sentimentos que me (re)tornam.
Mas, tomado pelas mazelas da raiva e da culpa, antevejo teu imaculado olhar.
Já não causa estranheza a ausência de meu auto(re)conhecimento.
Descubro-me então...arrogante.
Ipatinga, 26 de março de 2022.