O instinto foi sequestrado pela razão.
A questão fundamental a razão sequestrou o instinto, deste modo, o instinto funciona como razão, sendo assim, a dificuldade de compreender a dissimulação.
O homem é por natureza perverso, mentiroso, perigoso, enganador, o homem não tem capacidade do afeto, o amor é subterfúgio do domínio.
Tudo que o homem faz objetiva ser o lobo do homem, o homem é um animal político tão somente por dinheiro, a linguagem humana é a racionalização da mentira.
Tudo que homem deseja é transformarem outros homens em escravos, o caminho escolhido é o Estado democrático.
Com efeito, o Estado é o processo civilizatório, no qual o mesmo prática o crime, salvando o homem individual da criminalidade.
Todavia, o Estado é um monstro necessário, mata evitando os assassinos de serem criminosos, o Estado objetiva a transformação do fraco em escravo.
Como então viver a barbárie, muito pior uma sociedade anárquica, a única motivação humana o dinheiro, sendo o mesmo possível através do roubo.
Desta forma define o homem, tão somente ladrão, a legalidade fundamenta no crime, sendo o referido a lógica do instinto dissimulado como racionalidade.
Uma vez pobre, nesta terra de tupiniquim será eternamente pobre, explorado, jamais deixará a condição de escravo.
Apenas a política poderá amenizar a vida do homem pobre, sua condição de miséria, todavia, não pode ter sua cognição sequestrada, manipulada como consentimento do domínio.
O que o homem faz tem como objetivo efetivar o roubo como legitimidade de poder, transformando em lobo, todavia, apresentado como cordeiro.
Fiquem espertos, sobretudo, com aqueles que têm ideologia de direita, tudo que desejam é transformar a vossa carne em picanha.
Edjar Dias de Vasconcelos.