A magnitude do vosso afeto.
Um pedaço de lata entortada, bela em sua formalidade apodítica, deste modo, descrevo o mundo metafísico, a vossa glória a mimética apolínia substanciada em suas recordações.
Então pergunto, a grandeza da vossa exuberância, a resplandecência das condecorações, um tempo distante, todavia, perdido neste instante.
O meu medo a ideologia dos sonhos.
O vosso destino substancia melodias superadas, o sussurro preso em nuvens esparsas, os pés trôpegos em direção a um trilho cheio de pedras.
Superior a montanha um antigo oásis, a destinação de um olhar ondulado pela cor do azul interminável a replicação mitocondrial.
Portanto, a heurística hilética, heteronômica, a vossa hermenêutica, sujeito cognitivo do vosso mundo linguístico.
Como iniciou tudo isso, as madrugadas escuras com a claridade do despertar, apenas a sombra folclórica determinada através da linguagem apofântica.
Sei da funcionalidade da lógica indutiva, o substrato perdido por meio do princípio da incausalidade, a magnitude do vosso sorriso contemplado.
O delírio a loucura reformulada, há uma gota de orvalho composta na energia de hidrogênio do sol, deste modo, o brilho encanta a inefável ternura dos vossos lábios.
O resto é o tempo parado, como se tivesse correndo, definindo o olhar contemplado do vosso sabor indelével, o sonho de poder apertar as vossas mãos.
Todavia, no ar existem nuvens compostas através do movimento dos eixos, definindo a ausência das leis gravitacionais dentro do vácuo.
Vai chegar o instante que céu será fantasiado por meio da incomensurabilidade do tempo esquecido, pelo movimento da banda dos lados.
Com efeito, a inclinação a escuridão faz o céu ficar cheio de estrelas, até que chegará o momento das vossas solicitudes.
Edjar Dias de Vasconcelos.