ESPINHO NA CARNE
Compreendi que o amor é a resistência
Do tempo,
Nasce da espontaneidade de cada um,
Sutil e reservado não tem prazo de validade,
Sem raça, cor e origem social.
Ás vezes tem existência curta,
Incomoda quem vive o mesmo,
Independente um do outro para a
Abrir caminho,
Escuta de um lado certo e erra,
Por pensar sozinho!
É a mania do deixa e não cola,
Comigo dança conforme a moda,
Não quer saber o que machuca por
Dentro,
O importante é viver o momento!
É a liberdade que briga com a
Vontade,
Não esquenta e parte para outra,
Espinho que fere a carne com as
Suas vontades,
Como uma luz forte que ilumina
Uma cidade!
É um espinho que incomoda a carne,
Esbofeteia a face,
É a malícia introvertida com a maldade,
Sangra quando o querer é bem mais
Forte,
Silencia quando o desejo questiona
A morte!