Homenagem ao olhar lúcido das intuições.
Não existe volta, tudo é passado, o resto é recordação, entretanto, existe um lugar escuro e frio, completamente desértico, onde você deve morar.
Então reflita mimeticamente a imaginação, o segredo da alma, o brilho da cognição, o resquício do medo da vossa replicação.
A continuidade do nada, o tempo perdido em vossos sonhos, o que devo dizer a fluidez do futuro esquecido em um Tempo tão perto das vossas fantasias.
Sabe o que é o movimento parado, o hidrogênio no ar aquecido, tudo como se fosse tão somente o silêncio da noite.
Até mesmo o despertar das madrugas, um novo dia igual ao velho tempo, uma interminável repetição, os olhos fechados corpo guardado na esperança da mimetização.
Uma imensa tristeza o sangue congelado sem oxigenação, o soluço do vento, as ondas das nuvens, a infertilidade do solo.
Uma tristeza melancólica de uma antiga canção esquecida, como se fosse apenas a vossa vontade, com passar dos anos, o solo vermelho congelando o azul do infinito.
O sol começa com a distância do tempo a sua exaustão, quando o DNA mitocondrial inventa o derretimento do vosso olhar.
Neste instante o universo escurece, o vácuo preenche de gelo, inicia a reconstituição, um novo universo renasce na ressurreição.
Deste modo, consecutivamente, nas reconstituições, entretanto, a vossa genética foi dissolvida, sendo os vossos olhares tão somente aquele instante.
Tradução para Inglês.
Homage to the lucid look of intuitions.
There is no going back, everything is past, the rest is a memory, however, there is a dark and cold place, completely desert, where you must live.
Then mimetically reflect the imagination, the secret of the soul, the glow of cognition, the lingering fear of your replication.
The continuity of nothingness, the time lost in your dreams, what should I say the fluidity of the forgotten future in a Time so close to your fantasies.
He knows what stopped motion is, hydrogen in heated air, everything as if it were just the silence of the night.
Even the dawn of dawn, a new day just like the old time, an endless repetition, eyes closed, body guarded in the hope of mimicry.
An immense sadness the frozen blood without oxygenation, the sobbing of the wind, the waves of the clouds, the infertility of the soil.
A melancholy sadness of an old forgotten song, as if it were just your will, with the passing of the years, the red soil freezing the blue of infinity.
The sun begins with the distance of time to its exhaustion, when mitochondrial DNA invents the melting of your gaze.
At this moment the universe darkens, the void fills with ice, reconstitution begins, a new universe is reborn in resurrection.
In this way, consecutively, in the reconstitutions, however, your genetics was dissolved, your eyes being only that moment.
Edjar Dias de Vasconcelos.