Dialética condenada

Minha agenda sempre foi inútil para o futuro;

Sorte de coisas que não se podem conceber

e o amor pode ser um monólogo de poucos dias.

Vou levando meu tijolo para poder construir

devagar o meu destino,

Escuto o mundo dando a mesma bem-vinda

de sempre, com mãos que não ajudam,

com maquinas que choram lagrimas de óleo;

Não sou frio,mais vivo juntando o que sobreviveu

desses sonhos enterrados,dessas outras dimensões,

desse milésimo de apogeu que um dia vivi.

Já fui simples subsistindo a toda essa falsidade

talvez tenha entendido que existem argumentos

intelectuais que disfarçam a verdade,

Então estavam certos com suas estranhas contradições?

Com essa dialética condenada de cem anos??

Minha agenda sempre foi inútil para o futuro;

Estive tão perto dessa longitude;

Tão perto do vazio que engole tudo

Dessa fronteira que desprende a retina material

dos olhos,e nos faz enxergar um destino provisório.

Vou levando meu tijolo para poder construir

devagar o meu destino.

Diego Tomasco
Enviado por Diego Tomasco em 21/03/2022
Código do texto: T7477595
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