Dialética condenada
Minha agenda sempre foi inútil para o futuro;
Sorte de coisas que não se podem conceber
e o amor pode ser um monólogo de poucos dias.
Vou levando meu tijolo para poder construir
devagar o meu destino,
Escuto o mundo dando a mesma bem-vinda
de sempre, com mãos que não ajudam,
com maquinas que choram lagrimas de óleo;
Não sou frio,mais vivo juntando o que sobreviveu
desses sonhos enterrados,dessas outras dimensões,
desse milésimo de apogeu que um dia vivi.
Já fui simples subsistindo a toda essa falsidade
talvez tenha entendido que existem argumentos
intelectuais que disfarçam a verdade,
Então estavam certos com suas estranhas contradições?
Com essa dialética condenada de cem anos??
Minha agenda sempre foi inútil para o futuro;
Estive tão perto dessa longitude;
Tão perto do vazio que engole tudo
Dessa fronteira que desprende a retina material
dos olhos,e nos faz enxergar um destino provisório.
Vou levando meu tijolo para poder construir
devagar o meu destino.