Sem rumo
Lânguidas manhãs de enternecimentos,
abrochando esperanças entre devaneios,
entre momentos novos nesses dias conturbados,
na efêmera existência de nossas vidas.
Imprescindível refletir nossas tristezas intensas!
Tristezas ocasionando convulsões, ruminando amarguras,
desatando tormentas nessa entrega em convulsão,
consumindo meus sonhos nessa abstrata paisagem.
Assim a vida nessas idas e vindas, descompassada.
Vida de incertezas e angústias disseminadas!
Sem rumo, sem certeza, nessas partidas,
desafiando nossos sentidos nessa plangência.
Cicatrizes nascendo entre conflitos, a esmo.
Suspiros trêmulos nessa tristeza mansa.
Vagando, sem rumo, entre tantos medos,
Nessa lânguida manhã penetrante em meus sentidos.