[Me “vejo” na METAMORFOSE da Lagarta...] (Dueto)


Ver
Analisar
“Aprofundar”

Enxergar
É “olhar”
Simplesmente...

Enxergo e vejo?
Sempre quem vê enxerga
Mas quem enxerga pode não ver...

Enxerguei
E vi uma metamorfose
Vi a lagarta, a Mariposa e a mim...

Ond’estava aquela forma d’outrora a qu’escapou de minha vista?
Morreu?
Fica na mente somente a imagem do passado
E pelo que nest’hora não se vê, crê-se que morreu e foi embora
Ah! como é triste a condição pelo que os olhos não podem ver... tudo!
E com o eles s’enganam no que acham que veem!
Ou mesmo não veem...
E talvez também
Não enxerguem...

A vida não vai... embora
E, portanto, não morre
Ela - vida - o tempo todo se transforma
Como no dizer de Lavoisier a que se conhece:
“Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”

Eu me olho
Me toco
E às vezes
Não me
Vejo...

E, como
Diante de um fato
Sem me tocar, intimamente
Me vejo?

Me vejo
Na lagarta
Que se transforma...

Me vejo
Na Mariposa
Se metamorfoseando...

Atendendo
A uma Lei Natural...
A Vida se mostrando além...

E a Vida também não envelhece
Ela é eternamente... jovem (pelo que constantemente se renova)
Na sua força [criativa] a resistir os ponteiros do tempo
E a se erguer [sempre] em cad’adversidade
À qual não a encara como uma inimiga...
Mas como instrumento de amor...
Tal como a árvore agradece os golpes das podas
Já que sem eles ela não “cresceria”
Não se potenciaria e se
Harmonizaria
Com a Lei
Natural...

E assim,
A Árvore, se “renova”
Ela se faz nova... a cada “poda”
Perde e ganha, se transforma... sempre

Não diferindo da Lagarta
Que há alguns dias
Passados...

[Rastejava...

E, agora
Nest’instante
Encerra um ciclo e eu vejo...

[E, acompanho o seu assumir das asas...

Eu vejo...
Pela metamorfose
A transformação drástica
De um ser rastejante, para alado...

Eu
Me vejo...
Ainda no casulo...

Eu me vejo...
E agradeço à Natureza
Por mais essa profunda lição...

[Me “vejo”
na METAMORFOSE
da Lagarta...






Juli Lima e Cássio Palhares























Raul seixas- Metamorfose ambulante (Ouça)













 




 
Borboletas e mariposas

Belas e delicadas, todos os tipos de borboletas encantam. Porém, a mariposa — um inseto bem similar — não possui a mesma sorte. O que muita gente não sabe é que borboletas e mariposas são espécies muito próximas, sendo consideradas “irmãs” pelos cientistas.

Elas pertencem à ordem Lepidoptera, uma das mais variadas do mundo animal. Além de muitas semelhanças, borboletas e mariposas realizam a metamorfose, passando do estado de lagarta para casulo e, finalmente, ganhando asas. Muitos acreditam que a diferença entre borboletas e mariposas é apenas estética, mas não é verdade.

Para diferenciar uma mariposa de uma borboleta, é necessário prestar atenção em sua anatomia. As borboletas têm antenas finas e lisas, enquanto as mariposas possuem antenas grossas e com aspecto peludo. As asas também dão uma boa indicação: quando uma borboleta está descansando, deixa suas asas para cima. Já as mariposas mantêm suas asas bem abertas e abaixadas.
(https://www.petz.com.br/blog/curiosidades/curiosidades-sobre-borboletas/)













[Fica frio! Não exploda!] (Dueto)
Cássio Palhares e Juli Lima (Click)




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