O meu eterno sonho solitário

Nesta eterna espera desse velho tempo

A cidade brilha com suas luzes na selva

Apagando as trevas do obscurantismo

Acendendo as luzes de nossa liberdade Numa busca interminável pela a ciência

Portanto a imensa caótica fúria urbana

Fluindo a dor que já é trivial aos homens

Vivendo angustiados na busca da vitória

E o amor é uma utopia que não se cansa

De viver, de tentar, de sonhar e de amar.

Pois as pessoas não desistem de lutar...

E o meu eterno sonho solitário de viver

Fragilizado pelo o vento da indiferença

Numa busca tão fielmente e incessante

Numa inquietude corajosa neste caos...

Eu sou o fio da navalha cortando a carne

Da realidade tão dura, medíocre e fria...

De uma vida farta de tédio e esperanças

Sempre mentirosas contagiando todos...

Os nossos irmãos com tantas falsidades

Vendendo ilusões para se perpetuarem

Sempre os mesmos hipócritas no poder

Vagando em palavras buscam soluções

E o poeta sente-se perdido nesta cidade

No meio deste mundo caótico de dores

A multidão grita por ansiosa liberdade!

Perdendo-se nos inevitáveis conflitos

Porém, um grito de guerra que liberta

É a única maneira nesta desigual luta!

Numa silenciosa dor de ancestralidade

Vivendo na fúria do coração selvagem

Em uma noite esquecida pelo o tempo.

Essa poesia foi inspirada na canção: um grito de guerra. Do renomado músico e compositor Amazonense Pedrinho Sampaio.

TEXTO DO LIVRO:

SOLIDÃO POÉTICA/ 2016.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 01/03/2022
Reeditado em 17/05/2022
Código do texto: T7462593
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