O meu eterno sonho solitário
Nesta eterna espera desse velho tempo
A cidade brilha com suas luzes na selva
Apagando as trevas do obscurantismo
Acendendo as luzes de nossa liberdade Numa busca interminável pela a ciência
Portanto a imensa caótica fúria urbana
Fluindo a dor que já é trivial aos homens
Vivendo angustiados na busca da vitória
E o amor é uma utopia que não se cansa
De viver, de tentar, de sonhar e de amar.
Pois as pessoas não desistem de lutar...
E o meu eterno sonho solitário de viver
Fragilizado pelo o vento da indiferença
Numa busca tão fielmente e incessante
Numa inquietude corajosa neste caos...
Eu sou o fio da navalha cortando a carne
Da realidade tão dura, medíocre e fria...
De uma vida farta de tédio e esperanças
Sempre mentirosas contagiando todos...
Os nossos irmãos com tantas falsidades
Vendendo ilusões para se perpetuarem
Sempre os mesmos hipócritas no poder
Vagando em palavras buscam soluções
E o poeta sente-se perdido nesta cidade
No meio deste mundo caótico de dores
A multidão grita por ansiosa liberdade!
Perdendo-se nos inevitáveis conflitos
Porém, um grito de guerra que liberta
É a única maneira nesta desigual luta!
Numa silenciosa dor de ancestralidade
Vivendo na fúria do coração selvagem
Em uma noite esquecida pelo o tempo.
Essa poesia foi inspirada na canção: um grito de guerra. Do renomado músico e compositor Amazonense Pedrinho Sampaio.
TEXTO DO LIVRO:
SOLIDÃO POÉTICA/ 2016.