Asfixia de Hiroshimas
Talvez já não importe a verdade, nem saber se somos fortes ou pacientes enquanto desfrutamos das mentiras até às última moeda que nos reste,
Talvez o futuro real seja o mesmo que inventamos, arrastamos com nós toda essa asfixia de Hiroshimas e de feridas friamente calculadas,
As raízes dessa memória que se omite descansa e calcifica subornando o futuro entre ódios e mitos que inventamos,
A confiança e o silêncio são frios e calculistas desconsolados e imprevisíveis,
O abismo persuasivo é estranho e vive obstinado nessa chama universal,
Nesse enigma aberto...