Asfixia de Hiroshimas

Talvez já não importe a verdade, nem saber se somos fortes ou pacientes enquanto desfrutamos das mentiras até às última moeda que nos reste,

Talvez o futuro real seja o mesmo que inventamos, arrastamos com nós toda essa asfixia de Hiroshimas e de feridas friamente calculadas,

As raízes dessa memória que se omite descansa e calcifica subornando o futuro entre ódios e mitos que inventamos,

A confiança e o silêncio são frios e calculistas desconsolados e imprevisíveis,

O abismo persuasivo é estranho e vive obstinado nessa chama universal,

Nesse enigma aberto...

Diego Tomasco
Enviado por Diego Tomasco em 24/02/2022
Reeditado em 25/02/2023
Código do texto: T7459755
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