[“Belém, Belém, nunca mais estou de bem"] (Dueto)
Brincadeira
Do “Universo” infantil...
Ficar de Mal, “romper”, unfollow
“Belém, Belém, nunca mais estou de bem”
Ainda me lembro d’aqueles antigos juramentos
... de que rompidas seriam as amizades (para sempre)
“Para sempres”
Que muitas vezes
Foram minutos...
Coisas da infância!
Coisas somente
e de criança?
Talvez não!
“Belém, Belém, nunca mais estou de bem”
E por causa
de “coisa” pouca... se brigava
No entanto, todas às vezes se reatavam
“Belém, Belém, nunca mais estou de bem”
“Juramentos” qu’em pouco tempo desfaziam
Brigas por causa de brinquedos
Ou por ciumeiras...
Pura “tempestade”
Em copo d’agua
Que bobagem!
Todavia, assim era...
E lá vinha...
“Belém, Belém, nunca mais estou de bem”
Indicadores nas bochechas...
Olhos marejados, lábios contraídos...
“Belém, Belém, nunca mais estou de bem”
Cada um
Pra um lado...
Coisa de criança?
E depois,
eis que vinha a adolescência
Tempos mais impetuosos, rebeldes...
Novos tempos?
E os “brinquedos”
... eram outros
Os desentendimentos...
Não ficaram na infância...
Os “pavios” continuavam curtos...
E, ainda
(por poucas coisas)
se faziam razões de briga...
O futebol, por exemplo:
Eu, vascaína (n’aquele tempo)...
a ter que aturar a zoeira ... de colegas flamenguistas
Parece ser tradição, pra eles,
Ir na contramão da “gentileza”
E, implicar, caçoar e até intimidar...
Mas eu, também, não levava desaforo pra casa...
Inúmeras foram às vezes, que quase “evoquei”...
“Belém, Belém, nunca mais estou de bem”
Coisas do futebol (ou coisas de adolescentes imaturos)
Mas, ainda como nos infantes tempos,
retornávamos à convivência...
Discutir por causa de futebol!
Quanta imaturidade!
Contudo, assim era...
Ah,
“Belém, Belém, nunca mais estou de bem”
Coisa de criança?
O tempo, célere, avança...
A gente sai da criança
Mas a criança
Ciumenta
E pirracenta
Da gente
Não sai...
E como apronta!
Faz birra
Manha
Fica de Mal
Mesmo sem dizer
“Belém, Belém, nunca mais estou de bem”
Cheguei finalmente à fase adulta...
Cronologicamente, até pode ser...
Mas, a Criança e a adolescente (cri-cri)
Serinho, serinho? Ainda convivem aqui...
Contenderei co’alguém por causa d’algum “brinquedo”?
Adultos, se estranham e até brigam... sim
E por quais razões? Política,
por exemplo...
Por mais infantil que possa parecer...
E sem
“Belém, Belém, nunca mais estou de bem”
Há desentendimentos, quase Brigas, de fato...
e rompimentos com muitos (do convívio)
... por motivo de “identificações políticas”
Ao que eu apoio alguém (ou mesmo não apoio ninguém)
Enquanto meu parente (ou colega)... abraçam outros nome
E, por causa de um “filho da mãe” deixamos,
pois de conversar ...
Damos
E recebemos
Unfollow...
Evitamos
Cancelamos
Bloqueamos...
Coisas de adultos?
Talvez, sim, coisas de adultos (que não cresceram)
E mesmo sem: “Belém, Belém, nunca mais estou de bem”
O ser humano é, sem dúvida, uma criatura... em evolução
E nest’hora eu pergunto:
Mas, quando deixaremos de ser... crianças?
Quando ultrapassaremos a fase da imaturidade?
De agir por impulso, intempestivamente...
Com ou sem, “Belém, Belém, nunca mais estou de bem”
E, acaso queremos mudar?
Ou mais desejamos ser eternas crianças?
Ou nos acorrentamos a uma reles e esfarrapada, desculpa?
O que
Sob a ótica
Do desenvolvimento Humano,
Desentendimentos, por “brinquedos”, "ciúmes"
Times, ou mesmo política, podem agregar valores?
Todavia, o que mais observamos na atualidade,
São laços sendo esfacelados, rompidos...
Há unfollow por todo lado...
Abismos
E muros afetivos, vão surgindo...
Mesmo sem:“Belém, Belém, nunca mais estou de bem”
Nonsense...
Simplesmente infantil
Como a se dizer para o outro:
“Belém, Belém, nunca mais estou de bem”
Segundo um conhecido ditado...
... “quem adiante não olha, atrás sempre fica”
Meu Deus! Quanto custa evoluir neste mundo!
Juli Lima e Cássio Palhares
Gabriel Gava Part. Fernando & Sorocaba – Belém, Belém – (ouça)
[A Morte, Musa da Filosofia...] (Dueto)
Cássio Palhares Hovadick e Juli Lima (Click)
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