Ocultado
Parece que não há sentimentos...
O vazio da companhia
a faz refletir como estaria?
Na hipótese de nunca ter acontecido
E nesse leito nunca ter dormido....
Como seria não escutar o som do mar
E muito menos ver aquele luar?
Padeceria no mundo fechado de paredões
Ou já teria abandonado no meio das emoções?
Quase todos os dias sente falta,
De ter uma bela companhia.
Para crescer ainda mais na filosofia?
Ou apenas para abraçar-lhe todos os dias?
Não sente dor, apenas um beliscar no peito,
por mexer onde estão guardados,
coisas adormecidas em um leito.
Com a resiliência aprendeu a lidar.
E a cada dia mais difícil é doa.
A transparência límpida que só os fortes ilustram,
sem nenhum tipo de abuso.
Espera por um dia libertar,
Tudo aquilo que hoje faz questão de soldar.
Por proteção ou prevenção.....
O fato é que ali tem muito a narrar
E talvez .... quando não sentir que ainda possa ter que nadar
Deixará transpirar todas as concepções ao deitar.