O Amor nos tempos líquidos...
Vivemos tempos modernos
Com rompimentos de paradigmas
Onde as certezas e a estabilidade
Vão dando lugar a uma sociedade
Sem compromisso com a permanência
Essa nova subjetividade
Reflete nas relações humanas
Com novas formas de organização
Uma sociedade menos preocupada
Com a moralidade, a ética e as tradições
Ou de deixar os seus ensinamentos e legados
Uma cultura do imediatismo
Que exige respostas rápidas e prontas
Porém, se misturam as massas e multidões
Sem tanta preocupação com o seu papel social
E do lugar que ocupa no mundo
Nestes tempos modernos
Na era do consumismo e do descartável
Onde o prazer, muitas vezes, é validado na troca
Com a satisfação das necessidades imediatas
Pra que estreitar os laços?
Ah!
O desejo nunca deixa de desejar
O prazer se torna uma busca constante
E nas diversas formas de satisfação
As relações se tornam mais flexíveis e voláteis
É preciso trocar
E buscar novas emoções
Oh!
Modernidade líquida
Já dizia Bauman
O amor líquido não têm tempo de viver de lembranças
E de recordações
Pois escorrem rapidamente das nossas mãos
Até desaparecer...
Reflexões construídas através das leituras do Filósofo Zygmunt Bauman , que discorre sobre temas como a globalização, vista sobre os dois polos, em Amor Líquido e Modernidade Líquida.