Recomeçar
Enfim, eu tenho que recomeçar.
Os meus novos e velhos planos
Que um vil maldito ladrão levou
Na triste obscura densa chuva...
Enfim, se foram os meus sonhos!
E até os meus pesados pesadelos
Que mísero farrapo humano é este?
Que destrói coisas tão edificantes!
Para só deixar um rastro de dores...
Em caminhos de um poeta que ama
Sei que o luto é árduo e ficarei assim
Por algum motivo; é um recomeçar...
Para vencer esta guerra sem receio
De lutar pelo o que eu tanto acredito
O homem morre; mas não a sua arte!
Nesse caminho transitório da vida.
TEXTO DO LIVRO: INQUIETUDE, INTROSPECÇÃO E RESILIÊNCIA POÉTICA. 2021.