Recomeçar

Enfim, eu tenho que recomeçar.

Os meus novos e velhos planos

Que um vil maldito ladrão levou

Na triste obscura densa chuva...

Enfim, se foram os meus sonhos!

E até os meus pesados pesadelos

Que mísero farrapo humano é este?

Que destrói coisas tão edificantes!

Para só deixar um rastro de dores...

Em caminhos de um poeta que ama

Sei que o luto é árduo e ficarei assim

Por algum motivo; é um recomeçar...

Para vencer esta guerra sem receio

De lutar pelo o que eu tanto acredito

O homem morre; mas não a sua arte!

Nesse caminho transitório da vida.

TEXTO DO LIVRO: INQUIETUDE, INTROSPECÇÃO E RESILIÊNCIA POÉTICA. 2021.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 15/02/2022
Reeditado em 15/02/2022
Código do texto: T7452617
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