A destinação dos sonhos.
Por que pedistes de presente, a essência da sua escolha, sonhando guardar em vossa glória, o DNA mitocondrial, entretanto, desconhecestes o solo frio, a distância da vossa imaginação.
Era apenas a transubstancialidade do vosso destino, o fundamento interminável da incausalidade.
Não soubeste da destinação, o olhar replicado da vossa genética, então o silêncio sussurrado, não entendestes a ideologia da história, a vossa mimética como poeira química.
Os anos passaram, como se nada tivesse acontecido, a vossa substância no coração, aquele que deveria ser representado.
Solitariamente procurando entender a cognição, múltiplos caminhos em direção a grande montanha, o soluço da alma preso aos sonhos esquecidos.
Poderia então dizer o que teria sido o tempo passado, a vossa misericórdia, o entendimento do seu sorriso, a face do rosto modificado, na dialética das recordações.
Então somente o vosso orgulho, todavia, o tempo o substrato a vossa sorte, como se o azul do infinito pudesse conduzir o brilho das estrelas.
A incandescência reconduzida através do olhar perplexo, poderia apenas compreender a complexidade da linguagem como se fosse o imemorável sonho.
Deste modo, do alto o magnífico silêncio reconstituindo as grandes promessas, na esperança de sentir o sabor indelével do vosso encanto.
Fostes então a contemplação, reconstituída na essência dos vossos desejos, aquele que pisou sobre pedras, ferindo as mãos, procurando a luz, desejando encontrar o apolínio mundo apofântico.
Agora tão somente os sinais vermelhos do vosso esplendor.
Edjar Dias de Vasconcelos.