Das armadilhas do tempo

Sou o mais maldito dos poetas

Que sonha com o abismo amor

E navegando num mar de ilusões

Que remota a paixão do coração

De sinuosas interpretações do ser

De virtudes entre dores e lágrimas

Um sentido doentio de frio remorso

De pérfida vitória ilusória da paixão

Em armadilhas do velho tempo a fluir

Que acreditamos numa vida sem fim

Revela-nos sempre a morte a espreita

Que nos busca de forma cruel e feroz

Em tais lembranças inúteis e violentas

De uns breves momentos de prazeres

Numa furiosa vida urbana e hedonIsta

Da mesma apocalíptica cotidiana vida.

TEXTO DO LIVRO: SOLIDÃO POÉTICA

2 EDIÇÃO/ 2019.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 05/02/2022
Reeditado em 05/02/2022
Código do texto: T7445403
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