Das armadilhas do tempo
Sou o mais maldito dos poetas
Que sonha com o abismo amor
E navegando num mar de ilusões
Que remota a paixão do coração
De sinuosas interpretações do ser
De virtudes entre dores e lágrimas
Um sentido doentio de frio remorso
De pérfida vitória ilusória da paixão
Em armadilhas do velho tempo a fluir
Que acreditamos numa vida sem fim
Revela-nos sempre a morte a espreita
Que nos busca de forma cruel e feroz
Em tais lembranças inúteis e violentas
De uns breves momentos de prazeres
Numa furiosa vida urbana e hedonIsta
Da mesma apocalíptica cotidiana vida.
TEXTO DO LIVRO: SOLIDÃO POÉTICA
2 EDIÇÃO/ 2019.