MINHA CASA, SUA CASA
A minha casa, a sua casa, são os nossos santuários, são os nossos lares.
Onde se criam as raízes, do amor fraterno, e da tolerância, e das abnegações.
Lugares incomuns, onde exercitamos, as primeiras lições de educação informal.
Espaços onde as famílias degustam o privilégio da convivência, da amorosidade.
A minha casa, a sua casa, que nos recolhe, e nos acolhe, quando regressamos,
Dessas selvas de pedra, às ruas, variadas pessoas, esse modo, de ser e viver...
Dessas megalópoles modernas, divãs sociais onde ocorrem várias psicanálises.
E, não devem ser redomas e nem similares, não somos ilhas, não é pedagógico.
Pois, o que nos protege, não são os ferrolhos, será uma sociedade equilibrada!
E devem ser bandeiras, arquétipos, serem normas, modelos, princípios e zelos!
A, permitirmo-nos, à quietude, e aos confetes, derramados em agradecimentos,
Pôr, termos um lar, e, não faço, apologias, às suntuosidades, exprimo amparos!
E não importa se é uma tapera, ou choupana, favelas, ou mansões, se há paz,
Há convivências, harmônicas, se há respeitos, há amor, renúncias, esperanças...
Em virtude de, felicidade, não se escreve no ter, rabisca-se, diariamente no ser.
Por isso, é imperioso, fugirmos, da filosofia Epicurista, e, abraçarmos Diógenes,
Sem, abraçar o barril, entretanto abraçando os conhecimentos de nós mesmos.
Albérico Silva