Excelentíssimos Senhores ladrões

Esses míseros tais insanos senhores

Orgulham-se da barbárie humana

De uma bela república do engano

Mutilando todos os dias as pessoas

Com a fome e a violência urbana

Oculta-se uma frágil democracia

De uma massa ignorante na inércia

Da falta de educação e de saúde

Tais bravos senhores se dizem ser

Os legítimos representantes do povo

Vivem explorando a miséria alheia

Das maternais vísceras da pátria

São uns abutres que adoram carniça...

A carnificina da corrupção desenfreada

Numa atingem os limites da corrupção

Sempre querendo mais riquezas e luxo.

TEXTO DO LIVRO:

SOLIDÃO POÉTICA. 2 EDIÇÃO/ 2019.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 30/01/2022
Reeditado em 26/07/2022
Código do texto: T7440857
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