Excelentíssimos Senhores ladrões
Esses míseros tais insanos senhores
Orgulham-se da barbárie humana
De uma bela república do engano
Mutilando todos os dias as pessoas
Com a fome e a violência urbana
Oculta-se uma frágil democracia
De uma massa ignorante na inércia
Da falta de educação e de saúde
Tais bravos senhores se dizem ser
Os legítimos representantes do povo
Vivem explorando a miséria alheia
Das maternais vísceras da pátria
São uns abutres que adoram carniça...
A carnificina da corrupção desenfreada
Numa atingem os limites da corrupção
Sempre querendo mais riquezas e luxo.
TEXTO DO LIVRO:
SOLIDÃO POÉTICA. 2 EDIÇÃO/ 2019.