Crença de Verão
fui como feno livre...
campo de [de]lírio,
pluma flamejante,
credo pr'ouriço.
se outrora fui elemento,
para meu desalento,
não me lembro!
lembro-me do moço que,
com toda razão, me insultava.
"és farsa, pois tácita tua poesia
torna-se a mais bela".
agora sou como estação...
em frenesi invernal.
deixe-me manso verão!