A hermenêutica dos sonhos.
Palavras são palavras, hermenêuticas são interpretações, esse medo não é possível de ser entendido.
O que hermeneuticizou foi uma história complicada para poder refletir, o que cresceu eu não sei explicar, entretanto, o grande sonho é você.
Tudo poderia ser diferente, o mundo seria mais interessante, entretanto, a vossa pessoa não soube ser complacente.
Qual é a culpa que carrego no peito, sinto na alma a vossa ausência, o cansaço do vosso silêncio, todavia, o tempo passou.
A distância do instante fez você me esquecer, quando meu desejo não era afastar de você.
A maldade da vida fez a vossa pessoa sumir, o tempo passou não consigo me entender.
O meu coração bate forte, fazendo as emoções me entristecer, quando chega a noite solitariamente penso em você, tenho dificuldade em dormir.
Olho para o infinito vejo apenas o brilho das estrelas, pergunto onde está você.
Eu aqui sozinho pensando em vossa pessoa, o telefone toca eu penso que é você, todavia a sua maldade faz a vossa pessoa não me ligar.
O que mais queria estar perto de te, sentindo a doçura dos seus lábios, seu inefável sorriso.
O vosso indelével afeto.
Sei que perdi o que foi real, agora distante consegui tão somente inventar essas palavras.
Onde está você, o meu mundo acabou, só sua presença faz a minha vida ter significação.
Eu te escrevi em minha memória, você continua sendo o fundamento do meu substrato, te confesso estou procurando me reinventar, mas não sei ser nada sem você.
Você sabe toda a minha história, os trilhos pelos quais tive que passar, te contei os meus segredos, você foi o meu calendário, entretanto, o meu ser nunca lhe pertenceu.
Palavras não escritas, porém confessadas no brilho da vossa exuberância, um dia o seu afeto me pertenceu.
Esse amor antigo jamais acabou, o silêncio do medo fez a felicidade exaurir.
Hoje apenas pergunto onde está você.
Edjar Dias de Vasconcelos.