O soluço das lágrimas.
Quem foi procurar o sorriso encontrou as lágrimas, quem sonhou com a felicidade, no entanto, viveu a tristeza.
Quem desejou encontrar o céu, vivenciou o infinito, aberto, escuro e frio, quem buscou o hidrogenio do sol, sentiu na pele do rosto a escuridão.
Qual a razão do mundo ser deste modo, quando poderia não existir a dor, se a morte fosse a ressurreição.
Melhor contemplar o canto de uma canção olhando para o infinito vendo as estrelas brilhando, pois existe o azul colorindo a intensidade da claridade.
Se tudo é hidrogênio qual é o motivo do despertar das madrugadas, o entendimento tenebroso da cognição incompleta, sendo o tempo a dialética do vosso esquecimento.
Então pergunto a ti, o motivo da vossa grandeza, quando o presente é o término do futuro, o que ofereço a sua pessoa as condolências da vossa existência, tudo que devemos ser a sua exuberância, a cor do destino perdido, a vossa complacência esquecida.
Deste modo, o que foi a magnitude da vossa sorte, a cor dos seus olhos descoloridos, o tamanho do vosso corpo, com efeito, apenas o vácuo da indecência do vosso encanto.
Edjar Dias de Vasconcelos.