Recordação do tempo da infância.
Era novo, um adolescente, gosto da genealogia da qual sou descendente, a minha família, a complexidade da mesma, Batista, Leão Carneiro Dias da Silva, Machado Vasconcelos e a família Bonito.
Tenho a história como tudo aconteceu, os primeiros anos da infância, olhava para o infinito e via o sol, perguntava a minha pessoa, por que o sol existe, achava fascinante a luz.
Caminhava solitariamente pelo campo vendo a natureza, desejava saber por que a terra existe, quando o lógico seria a existência do nada.
A noite procurava ver o infinito, via o brilho das estrelas, refletia como o cosmo é realmente bonito, pensava por que as estrelas iluminam a noite.
O sol sempre escondendo a luz das estrelas durante o dia, a terra movimentando em torno dos seus eixos, criando o fenômeno da noite e o brilho das estrelas.
Com efeito, refletia como o universo é bonito, encantava com a beleza da minha mãe.
Sou exatamente do ponto de vista da genética a minha mãe, era muito novo e tinha que estudar, todavia, havia uma questão fundamental, gostava apenas de compreender a Filosofia, a motivação queria saber por que tudo existe.
Entretanto, Deus sempre me incomodou, o universo me interrogava, a terra e a existência das pessoas.
Fui estudar Filosofia pura, quando li a grande obra clássica de Sartre, O ser e o nada, fiquei encantado, então o ser não existe, o que existe é a ficção da existência.
Comecei imaginar, o nada sobrepõe a existência, o que vejo não tem fundamento, o cosmo não tinha sentido o universo vazio.
Foi deste modo, como tudo teve início, estudava física e biologia ao entender que a realidade era a mesma coisa, não havia razão para a existencia do cosmo.
Com efeito, perguntava por que estou nesse mundo, se não existe finalidade para o infinito, desta forma, também para a vida do homem.
Foi quando entendi, que uma tudo era perda de tempo, não há uma razão para a minha contemplação, sou apenas a materialidade do meu corpo, sendo que o referido é produção da não inexistência.
O nada fez tudo que existe, que magnifico, o que existe neste infinito tão somente o nada, o lugar onde saiu a matéria.
Compreendi a ficção da realidade, era muito jovem e já não sentia o encantamento do universo.
Edjar Dias de Vasconcelos.
O que disse Maquiavel ensinando Filosofia política aos príncipes em referência a piedade em relação aos homens.
Os homens não prestam são enganadores naturais, oportunistas por essência, sem capacidade do desenvolvimento do afeto.
Pagam sempre o bem com o mal, pelo fato de não terem escrúpulos, ofendem sempre seus benfeitores.
Com efeito, tem mais desejos em ofender a quem se faz amar, sendo que o ódio prevalece na cognição sapiens.
No mundo praxiológico os homens se amam mais pelo o temor, não pela gratidão.
O amor é mantido por vínculos de grandeza o que homem não tem, a gratidão é exuberante possível aos grandes humanistas.
Os homens se rompem sempre quando lhes forem necessários, pois os mesmos são egoístas e cruéis.
O amor só é mantido pelo medo do castigo, sendo que a punição jamais falha, portanto, tratar o homem com humanismo e grandeza perda de tempo.
Os homens rompem sempre com seus benfeitores por qualquer ideologia alheia a própria vontade.