Insano Plantio
Insano Plantio
O que tu fizeste ao meu peito
Que ainda outro dia andava quieto
E tu conseguiste deixar de um jeito
Qual furacão louco e sem afeto?
Que semente é essa que tu plantaste
Nesse coração outrora aberto
Lançou-a à esmo, nem adubaste
Brotou um amor, torto, incerto
Agora, sujeito a inquietude
Aflito, a mercê das incertezas
Relacionando com a ansiedade
Companheiro, amigo das tristezas
Meu peito, que um dia viveu em paz
Hoje já sem sossego e sem ternura
Não entende a razão do que o faz
Perecer de aflição e amargura
Porque esse amor que tu trouxeste
Broto torto em meu peito nascido,
Foi cruel e de dor tu me envolveste
Fazendo viver um amor sofrido
Queria arrancar tal raiz insana
Mas logo declino o pensamento
Porque essa dor é essência profana
De amor eterno em eterno momento
Divino de Paula